Fortaleza, CE, 30 (AFI) – O Campeonato Cearense 2024 teve disputa da ida da final, com realização do Clássico-Rei, neste sábado e o panorama ficou indefinido para o confronto de volta. Na Arena Castelão, Fortaleza e Ceará bem que tentaram, mas não conseguiram tirar o zero do placar, empatando sem gols.
Com o resultado, ambos precisam vencer no segundo confronto, que será disputado no próximo sábado (06) às 16h40, novamente na Arena Castelão. Antes, o Leão faz a estreia na Copa Sul-Americana, nesta quarta-feira (03), às 21h contra o Sportivo Trinidense-PAR no Defensores del Chaco, em Assunção, já o Vozão tem a semana livre para se preparar à finalíssima do Cearense.
FALTOU PONTARIA A AMBOS
O jogo começou pegando fogo, já que os dois lados tentaram sair à frente para a segunda partida da final do Cearense. Mesmo sendo visitante, o Alvinegro de Porangabuçu conseguiu criar a primeira boa oportunidade quando Raí Ramos bateu cruzado, Aylon desviou e João Ricardo fez a defesa. Pouco depois, Moisés ganhou da marcação numa dividida e Matheus Bahia apareceu para tirar em cima da linha.
O confronto seguiu bastante movimentado, com os dois times procurando alternativas no setor ofensivo, porém pecaram na criatividade e nos chutes. Do meio para o final da primeira etapa, o Vozão foi quem voltou a assustar para abrir o placar na decisão do Cearense em meio às poucas chances tentadas: depois de cruzamento na pequena área, a marcação leonina descuidou e Lourenço surgiu em liberdade, cabeceando para fora.
FINALIZAÇÕES SEGUIRAM RUINS
Na volta para o segundo tempo, os dois treinadores resolveram substituir, contudo sem modificar a estrutura tática. No Ceará, Matheus Bahia abriu espaço para a entrada de Paulo Victor, já o Fortaleza teve Marinho no lugar de Moisés. Logo no primeiro lance, Marinho levantou na área, Lucero resvalou e Pacheco emendou uma bicicleta, mas a arbitragem impugnou a jogada após impedimento.
Depois disso, a partida ficou muito intensa, pois ambos atacaram buscando balançar as redes a todo custo para abrir vantagem na final do Cearense. Este nervosismo, no entanto, os fez errar o alvo nas vezes que chegaram, sejam em importantes intervenções dos respectivos goleiros ou nos arremates diretos pela linha de fundo; João Ricardo, inclusive, teve de trabalhar mais que Richard.
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