BLOG DO ARI
Campinas, SP, 23 (AFI) – No dia dois de janeiro passado, quando o pontepretano ainda curtia a virada do ano e se desligava das coisas do futebol, publiquei texto com pergunta curta e grossa sobre o meia Élvis: será que alguém vai conseguir convencê-lo da necessidade de perder peso?
Esse deveria ser assunto obrigatório quando da discussão da renovação de contrato dele, pois sai de um clube e entra em outro sem que atinja a plenitude do peso.
Citei, quando da renovação de contrato, que deveria prevalecer cláusula com definição de um salário fixo e complementação de receita através de produtividade, por participações em jogos.
Logo, se convencionaria que, estando em forma, teria presença garantida na escalação da equipe, até porque ninguém jamais pode discutir a qualidade técnica dele.
Como o momento do futebol é outro, em que o atleta precisa ser participativo fisicamente nos jogos, convenhamos que não dá para encarar como normalidade Élvis andando literalmente em campo.
E AÍ BRIGATTI?
Difícil entender que o treinador João Brigatti – um tempão na estrada do futebol, desde os seus tempos de atleta – pense diferente da gente sobre o assunto.
Ora, então por que não assume a situação de comandante para a devida tomada de decisão: deixar o atleta de fora até que se recondicione minimamente para ser mais participativo nos jogos.
Partindo-se do pressuposto que Brigatti esteja enxergando o óbvio, não quero crer que alguma intromissão interna no clube tenha atuado para que o atleta seja escalado, sem o comprometimento de se condicionar minimamente.
EXAGERO
Décadas passadas, quando fui repórter setoristas de clubes de futebol, os motivos eram diversos para jogadores não controlarem o peso.
Flagrei um deles consumindo abusivamente três pastéis seguidos em feira ao redor do Estádio Brinco de Ouro, depois do treino matinal do Guarani, e antes do almoço.
Ora, como controlar o peso?
Consumo exagerado de refrigerante e cerveja foi motivo para a constatação de quilinhos a mais de boleiro na pesagem obrigatória à época, logo pela manhã.
Sabe-se lá quais os motivos que implicam em ganho de peso para o meia Élvis, mas desde que acompanho a carreira dele, a partir de 2019, no Oeste, já havia uma ‘briga’ com a balança.
E assim continuou no Cuiabá, Goiás e Ponte Preta, após a chegada em 2022.
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