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Intensidade na Ponte Preta, mas sem o recuo de Matheus Régis

BLOG DO ARI

Dias atrás foi atualizada a coluna Memórias do Futebol, com abordagem generalizada sobre o ex-atacante Macedo.

Em nova produção de Cadê Você, o personagem continua o mesmo, mas o foco principal é a passagem dele pela Ponte Preta.
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BRIGATTI

Quem acompanhou a entrevista pós-jogo do treinador João Brigatti, da Ponte Preta, contra o Amazonas, concorda com a fala dele?

O comandante repetiu várias vezes que a filosofia de jogo implantada é de ‘intensidade’.

Sim, viu-se essa tal intensidade da equipe pontepretana durante o primeiro tempo contra o Amazonas, na noite de segunda-feira, mas a consequência daquele volume foi redução drástica de ritmo no segundo tempo, ocasião que permitiu ao limitado adversário ter até mais posse de bola.

Pra compensar a falta de combatividade do meia Élvis, que não tem condicionamento físico adequado, foi moldado um formato para atacantes de beirada fazerem seguidas recomposições, e assim coadjuvarem no preenchimento do espaço de combate no meio de campo.

MATHEUS RÉGIS

Logo, isso nos remete à natural interrogação: contra adversário claramente limitado, como Amazonas, precisam Matheus Régis e Iago Dias se desgastarem tanto com o vaivém?

Há situações & situações no futebol.

A força ofensiva de Matheus Régis é inquestionavelmente mais útil próxima da meta adversária.

Se exigido em situação desgastante, acaba substituído e a reposição nem sempre é compensatória.

IDENTIDADE

Como Brigatti insistiu na tese de a Ponte Preta buscar a sua intensidade nesta Série B do Brasileiro, situações precisam ser experimentadas para que a dependência de criatividade de jogadas ofensivas não se prendam basicamente à inegável visão de jogo do meia Élvis, que mal consegue se movimentar após um tempo de jogo.

Nos três primeiros compromissos da Ponte Preta nesta Série B, Brigatti deu duas chances para o meia-atacante Dodô, sem que ele convencesse.

Não se iludam pelo gol marcado contra o Amazonas, até porque houve falha do goleiro Edson Mordden. Como a volta do polivalente Jean Carlos foi recomendável contra o Amazonas, ocupando espaço de meia-esquerda e até explorando o corredor de fundo de campo, não custa a tentativa de adaptá-lo como meia organizador.

SÉRGIO RAPHAEL E INOCÊNCIO

Quando o torcedor comemora vitórias, principalmente por goleada, passam despercebidas situações ainda não ajustadas no time pontepretano.

A escalação do lateral-direito Igor Inocêncio não provocou melhoria de produtividade pelo setor, pois incorreu em vício característico de jogadores da posição, de sucessivos recuos de bola.

E a ‘pixotada’ do quarto-zagueiro Sérgio Raphael com um minuto de jogo, na perda de bola para o atacante Sassá, que poderia ter resultado no pior à equipe pontepretana?

Difícil o convencimento que Raphael se ajusta melhor na defensiva da Ponte Preta, considerando-se que o elenco conta com Nílson Júnior para a posição. 

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