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No esquema 4-3-3, defesa da Ponte Preta precisa de mexidas

BLOG DO ARI

Campinas, SP, 6 (AFI) – A Ponte Preta é o assunto do dia. O papel do blog é abrir discussões sobre temas diversos, através de opiniões manifestadas por internautas no espaço para comentários no link https://blogdoari.futebolinterior.com.br/.
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A vitória da Ponte Preta diante do desfalcado CRB abriu discussão sobre o formato mais adequado para se colocar em prática em partidas subsequentes, a começar pelo América Mineiro na noite do próximo domingo.

O parceiro João da Teixeira contestou o formato inicial com três volantes e três atacantes, com argumento que o segundo tempo da Ponte Preta teria sido de time mais assentado, ao abrir mão de um volante.

Então vamos ao debate.

A Ponte Preta marcou o seu primeiro gol aos 40 segundos do segundo tempo, o que obrigou o adversário a se soltar totalmente ao ataque, com espaçamento maior entre os seus jogadores, o que permitiu relativa liberdade para o meia Élvis se movimentar, com tendência que isso não se repita contra adversários mais competitivos.

E a atitude ofensiva do CRB simplesmente deixou claro a repetição de falhas do compartimento defensivo pontepretano, com o diferencial que no primeiro tempo elas não foram aproveitadas.

Ora, a incerteza defensiva da Ponte Preta automaticamente obrigou aquele reforço no cinturão de marcação na cabeça da área, com três volantes.

Logo, se a Ponte Preta precisava da vitória e tomar iniciativa, acertou o treinador Nelsinho Baptista ao optar por três atacantes, casos de Matheus Régis, Jeh e Gabriel Novais.

ÉLVIS

Naquela conjuntura, natural que se prescindisse do meia Élvis no início da partida, sabendo-se que suporta, se muito, apenas um tempo de jogo.

E por que não utilizá-lo no início, seria o natural contra-argumento?

Então vamos lá.

Contra a Chapecoense, no interior catarinense, o então treinador João Brigatti escalou a equipe com três volantes, Élvis e dois atacantes. E o que aconteceu?

Ponte Preta dominada durante dois terços da partida e correu risco de derrota, mas arrancou o empate sem gols.

E contra o Operário, em Ponta Grossa (PR)?

Time pontepretano escalado com três atacantes e Élvis.

Conclusão: foi envolvido a maior parte do jogo. E só chegou ao empate em lance ocasional, no final da partida, quando Dodô arrancou um empate em jogo que a derrota já se desenhava.

AMÉRICA

Quem pensa como o parceiro João da Teixeira, com formato com três atacantes e mais Élvis para enfrentar o América, saiba que a previsão lógica seria de ‘buracão’ na cabeça da área, com dois volantes.

Quem viu o América jogar sabe que pratica marcação alta na saída de bola do adversário até fora de casa, quanto mais em seus domínios.

E mesmo supondo que Nelsinho Baptista mantenha a postura de três volantes, a previsão natural é de a defesa pontepretana ‘quebrar’ a bola na saída de trás, e presenteando um adversário que tem mostrado incidência de desarme inigualável nesta Série B do Brasileiro.

Logo, do meio de campo para frente, que Nelsinho Baptista mantenha o formato do início do jogo contra o CRB, visando o confronto diante do América.

AJUSTAR A DEFESA

O que precisa ser repensado é o compartimento defensivo, pois o zagueiro Mateus Silva não é confiável.

Em situação normal, Nílson Júnior seria mais indicado para formar dupla com Joílson.

Está claro que o lateral-direito Igor Inocêncio não tem convencido, e seria pertinente nova chance do volante Dudu Vieira pelo setor, até porque o clube dispõe de outros volantes basicamente de mesmo nível.

Houve críticas, até com razão, ao lateral-esquerdo Zé Mário, principalmente no carrinho desproporcional que resultou no pênalti convertido pelo CRB.

Todavia, como trata-se de jogador experiente, a expectativa de correção de alguns defeitos é natural. E, com sequência de jogos, a tendência é de se encorajar ao ataque, visando construções de jogadas pelo corredor. 

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