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Nelsinho Baptista fez o correto na postura da Ponte Preta

BLOG DO ARI

Campinas, SP, 11 (AFI) – Habituado às constantes oscilações do futebol de seu clube, o torcedor pontepretano pegou uma mania de cobrança exagerada, desconsiderando as naturais limitações dos jogadores.

Exemplo mais claro foi a derrota para o América Mineiro, na noite de domingo passado, por 2 a 0.

Evidente que o América era franco favorito naquela disputa, tanto que ele é o líder da Série B do Campeonato Brasileiro, com 18 pontos, e deles foram extraídas cinco vitórias.

Torcedor de futebol, em geral, tem mania de avaliar produtividade apenas dos jogadores de seus clubes, desconsiderando virtudes de adversários.

DESARME INIGUALÁVEL

Quem acompanhou jogos do América constatou que nenhum clube, nesta Série B, apresentou índice de desarme de jogadas tão alto como ele.

A facilidade para rápidas trocas de passes, de forma progressiva, exige bastante competitividade dos adversários.

Claro que ao impor esse ritmo forte durante o primeiro tempo, quase que obrigatoriamente precisa estabelecer vantagem no placar durante aquele período, pois a redução de rendimento passa a ser sintomática após 15 ou 20 minutos do segundo tempo.

TRÊS VOLANTES

Logo, não cabe contestação ao esquema de três volantes que a Ponte Preta colocou em prática no início da partida.

O fato de ter mais posse de bola durante o segundo tempo levou desavisados a interpretarem que aquela postura deveria ter sido colocada em prática desde o início, com a consequente redução do número de volantes para dois e até um.

ENIGMÁTICO

Futebol é um troço enigmático. Saibam aqueles defensores do formato que a Ponte Preta aplicou durante o segundo tempo, que o risco de placar mais elástico do que dois a zero seria lógico se aplicado desde o início.

Ainda bem que o treinador da Ponte Preta, Nelsinho Baptista, teve consciência da superioridade do adversário e fez aquilo que deveria ser feito.

Claro que atuando como mandante, ou até na condição de visitante contra adversários de nível técnico semelhante, Nelsinho Baptista pode adotar outra postura.
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O personagem é o ex-meia Aílton Lira, exímio cobrador de faltas.

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