Campinas, SP, 15 (AFI) – Antes da produção do texto da vitória da Ponte Preta sobre o Novorizontino por 1 a 0, na tarde/noite deste sábado, em Campinas, dei uma espiada na seção de comentários no link
https://blogdoari.futebolinterior.com.br/, e aí a constatação da providencial observação feita pelo internauta pontepretano Ric:
‘Como diz o profeta, o importante são os três pontos na cachola”.
E acrescento: vitória justa, incontestável, e nem foi preciso a Ponte Preta colocar em prática um futebol marcado pela eficiência.
EXPULSÃO DO NOVORIZONTINO
É que aos 22 minutos do primeiro tempo, o Novorizontino ficou com um homem a menos devido à expulsão do zagueiro Patrick, que de forma improcedente e violenta atingiu o rosto do lateral-direito Igor Inocêncio, da Ponte Preta, com a ponta da chuteira.
Foi necessária a intervenção do VAR para que o árbitro Kleber Ariel Gonçalves da Silva fosse rever o lance e trocar o cartão amarelo, mostrado anteriormente, pelo vermelho.
Logo, o fato de o Novorizontino não pautar por esquema defensivo e tentar levar o jogo na base do mano a mano, ofereceu à Ponte Preta os devidos espaços para que mostrasse contundência ofensiva, o que não ocorreu.
Na prática, enumere apenas três chances reais criadas pela equipe pontepretana, uma delas convertida pelo atacante Gabriel Novaes, aos 33 minutos do primeiro tempo, quando ganhou disputa de cabeça, e testou de forma indefensável no canto esquerdo do goleiro Jordi, após cruzamento de Gabriel Risso.
ÉLVIS E INOCÊNCIO
As outras duas chances ficaram para finalizações do meia Élvis e lateral-direito Igor Inocêncio, para defesas do goleiro Jordi.
O primeiro lance ocorreu ainda no primeiro tempo. O segundo, na outra etapa, quando a bola chegou no pé de Igor Inocêncio, após receber passe do volante Ramon, mas registro para erro no chute e facilidade para defesa do goleiro adversário.
Afora isso, bola rondando sim a meta do Novorizontino, porém interceptada na maioria das vezes por seus defensores.
MATHEUS RÉGIS E NOVAES
Até metade do segundo tempo, por contar com um homem a mais, a Ponte Preta teve mais posse de bola, conseguiu rodá-la de um lado ao outro do gramado, mas sem capacidade de criação.
Motivos: desta vez o futebol do atacante Matheus Régis esteve apagado, enquanto o seu parceiro de ataque Gabriel Novaes, já desgastado fisicamente, só deixou o campo aos 31 minutos do segundo tempo.
Além disso, conforme esperado, o aspecto físico pesa contra Élvis, que permaneceu em campo até o final da partida.
Em decorrência disso, o Novorizontino passou a ficar mais tempo com posse de bola, mas sem contundência ofensiva, apesar das tentativas de substituições feitas pelo treinador Eduardo Baptista.
AJUSTES NA PONTE PRETA
De prático, na Ponte Preta, observou-se o sistema defensivo mais ajustado, tanto que o goleiro Pedro Rocha não foi obrigado a praticar uma defesa sequer que merecesse registro.
Agora vê-se o lateral-esquerdo Gabriel Risso readquirindo confiança no apoio ao ataque, e a movimentação de Gabriel Novaes fazendo a diagonal a partir da esquerda e preocupando defensores adversários. Por isso deixou o gramado visivelmente desgastado.
Uma oportunidade para se avaliar o processo de afirmação da Ponte Preta será na próxima quarta-feira, a partir das 21h, contra o Botafogo, em Ribeirão Preto.