Rafael vê seleção como uma das favoritas: ‘Jogando por nosso povo’

Campinas, SP, 17 – Último convocado para a Copa América por causa da lesão de Ederson, Rafael sabe que dificilmente entrará em campo na competição dos Estados Unidos. Contudo, o terceiro goleiro se vê importante no grupo pela experiência de 34 anos, vê a equipe nacional forte pela disputa do título e diz que o grupo está unido para “jogar pelo povo” brasileiro.

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RAFAEL ENTENDE A RESPONSABILIDADE

“Cada atleta quando chega aqui, traz consigo uma bagagem do clube e vontade de poder ajudar de todas as maneiras, isso no dia a dia e nas conversas. Vou ser mais um para ajudar em todos os momentos, em tudo o que for preciso”, afirmou Rafael, o mais velho da seleção, com 34 anos.

“Temos grandes líderes, referências que têm passado essa questão, do que é seleção, o que estamos vivendo no momento, e independentemente da idade, todos têm sua liderança, seja titular ou não. Todos se fazem importantes em todos os momentos e de todas as maneiras. Grupo se constrói por isso. Se os 26 se ajudarem, a gente fica forte em campo”, explicou.

Esclarecido e bem desenvolto nas palavras, Rafael não admite que coloquem a Argentina, campeã do mundo e atual detentora do título, como única favorita na Copa América, cita outras fortes concorrentes e coloca o Brasil na lista.

“Acho que essa Copa América tem grandes seleções, cada uma com sua trajetória e acho que será muito disputada. Argentina é forte, Uruguai e Colômbia também, são várias forças que vamos enfrentar, mas confio muito na seleção brasileira”, disse Rafael.

“Em todos os campeonatos que a gente entra é para vencer, por onde passa é favorita, sabemos o peso que carregamos, respeitamos as outras equipes, que são grandes, mas nós enquanto seleção brasileira vamos fazer o nosso melhor e sabemos o quanto é importante ser campeões”, seguiu. “Faremos de tudo para levar alegria ao nosso torcedor, nosso povo. O Brasil também é e é favorito.”

As falas motivacionais de Danilo antes dos jogos vêm sendo usadas para mostrar a união do grupo em busca da reconquista do torcedor após um começo turbulento nas eliminatórias sul-americanas. E Rafael revela que o seleção se fechou pelos brasileiros.

“Cada fala antes dos jogos (do Danilo) mostra algo impressionante de quanto ele tem o dom, não só da palavra, mas de motivar realmente e mostrar o quanto não é normal estar aqui. Essa é a mentalidade para passar ao nosso povo”, revelou. “Não é só nosso sonho de vestir a camisa da seleção, já enraizado em cada um. A gente trabalha para isso, estar na seleção é nosso auge, mas o grupo que temos, preocupado não só em viver sonho, pretende mostrar ao povo o quanto o representamos. Mostrar que não são só jogadores que estão aqui, mas atletas do povo com orgulho de ser seus representantes.”

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