A quarta-feira foi movimentada pelos lados do Guarani, com entrevista coletiva de seu novo treinador, Allan Aal, que avisa não ter um pingo de dúvida que o clube vai escapar do rebaixamento. Reflexos da fala dele e uma colocação do executivo de futebol Rodrigo Pastana originaram a produção de um áudio no espaço correspondente no link https://blogdoari.futebolinterior.com.br/ .
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QUE CHANCE, HEIN PONTE!
Se independentemente do adversário a Ponte Preta tem sido soberana no mando de seus jogos, imaginem a chance de se impor diante do Avaí, que tem oscilado negativamente nesta Série B do Brasileiro, a partir das 16h de domingo, em Campinas.
Uma pena a maioria da torcida pontepretana não ter o hábito de conferir, através da televisão, jogos de seus próximos adversários, para que a gente possa ‘apimentar’ a discussão sobre atalhos a serem explorados, ou cuidados defensivos.
Quem se dispôs a conferir a cara desse Avaí no empate por 1 a 1 com o Botafogo, na noite de terça-feira, em Florianópolis (SC), de certo há de concordar que a Ponte Preta precisa fazer ‘muita força’ para que ocorra um resultado adverso. Na linguagem popular, só se perder para ela mesma.
GILMAR DAL POZzO
Essa oscilação para baixo do Avaí passa pela escolha de um treinador questionável até para a escalação da equipe.
Jogando em casa, contra o apenas razoável Botafogo de Ribeirão Preto, qual a justificativa convincente para o treinador Gilmar Dal Pozzo optar por dobra de laterais-esquerdos: Mário Sérgio e Natanael?
Marcar quem, se o Botafogo inicialmente procurou se resguardar?
Apenas no intervalo o treinador enxergou que o recomendável seria colocar o atacante Pottker no lugar de Natanael.
Se você imagina o Avaí como time compactado, vai vê-lo espaçado no gramado, o que provoca muitos erros de passes.
Jogadas trabalhadas pelas beiradas do campo? Neca. Apenas algumas incursões do lateral-direito Marcos Vinícius, que por sinal não atravessa boa fase, com erros até de passes curtos.
CHUVEIRINHOS
Avaí faz jogadas de penetração para envolver defensiva adversária?
Não. Exagera nos chuveirinhos, assim como seus defensores ora dão chutões de trás, ora, quando sobra espaço, fazem a bola ser tocada lentamente, propiciando ampla recomposição ao adversário.
Assim, aquela pressão sobre o Botafogo, durante o segundo tempo, foi na base do abafa e motivada por recuo excessivo do adversário.
E quando só chegou ao gol através de cobrança de pênalti, aos 36 minutos do segundo tempo, se encolheu e admitiu pressão do razoável Botafogo, como citado.
Foi aí que sofreu o gol de empate aos 52 minutos.
TRÊS ATACANTES
Diante do observado em relação ao Avaí, e pela perspectiva que adote mais cuidados defensivos na tarde do próximo domingo, não seria contra-senso o treinador pontepretano Nelsinho Baptista optar pelo formato com três atacantes, até porque pode manter Everton Brito, que taticamente sabe fazer a recomposição para preencher espaços no meio de campo e travar descidas de laterais.