Por ARIOVALDO IZAC
Campinas, SP, 6 (AFI) – A melhor definição sobre o futebol de Campinas nesta Série B do Brasileiro foi dada por um bugrino, ao citar que o seu clube teve morte semelhante a internação prolongada, respirando por aparelhos até a ‘falência múltipla dos órgãos‘.
Antes mesmo da chegada do treinador João Brigatti na Ponte Preta, como alternativa para tentar apagar o incêndio, o mesmo torcedor dizia que o seu rival havia sofrido repentinamente um AVC (acidente vascular cerebral), e que estaria apenas esperando a hora para fechar os olhos.
Claro que a colocação tem sentido figurado, em alusão ao desfecho de ambos na competição.
PERCENTUAL ZERO
No caso do Guarani, aquele torcedor se mira naquele percentual de zero, vírgula alguns zeros de possibilidade de escapar do rebaixamento.
Basta que o CRB ganhe mais dois pontinhos e a Chapecoense mais um para se fechar o caixão e seguir o enterro.
Logo, assunto liquidado.
JOÃO BRIGATTI
É dramática a situação da Ponte Preta, mesmo com a volta do treinador João Brigatti, uma excelência em motivação para a amarga situação do clube.
Como a Ponte Preta abre o Z4 com 38 pontos, passou a ficar na dependência de tropeços de CRB e Chapecoense, para que tire a diferença.
A previsão é que a 36ª rodada possa clarear de vez as situações dos três clubes que correm mais riscos de rebaixamento, casos de Ponte Preta, CRB e Chapecoense.
JOGOS CHAVES
Tudo começará no sábado, quando o CRB recepcionar o Goiás.
Se vencer, dará um salto significativo para escapar.
No domingo, a probabilidade de que a Chapecoense continue com os 40 pontos é real ao enfrentar o Sport, em Recife.
Logo, este jogo da Ponte Preta contra o Vila Nova, em Goiânia, ganha ares de decisão.
Qualquer outro resultado que não seja o de vitória pode representar a pá de cal.