Campinas, SP, 25 (AFI) – A seleção FI da Série B do Campeonato Brasileiro foi definida através de votação entre os jornalistas responsáveis por cobrir a competição. O Mirassol foi o time com mais indicações: quatro no total, contando o técnico Mozart, um dos diferencias do torneio. O campeão Santos entrou com dois nomes, incluindo o craque do torneio, o atacante Guilherme.
Confira a seleção FI da Série B:
Goleiro:
Alex Muralha (Mirassol) – Ainda paga pela má fama oriunda do Flamengo, mas jogou um futebol de qualidade durante a Série B. Não à toa ficou 22 jogos sem ser vazado, mais de um turno. O Mirassol teve a melhor defesa da competição, com apenas 26 gols sofridos. Em termos de comparação, o campeão Santos levou 32.
Lateral-direito:
Rodrigo Soares (Novorizontino) – Foi muito importante para o Novorizontino, que tinha tudo para estar na Série A, mas decepcionou nas três rodadas finais do torneio, quando precisava vencer apenas um desses jogos. Fez 33 jogos e deu seis assistências.
Zagueiro:
Jair (Santos) – Com apenas 19 anos, foi promovido ao time principal durante a Série B e deu conta do recado. Fez com que o Santos ganhasse consistência defensiva e acabou formando uma boa dupla com Gil. Disputou um total de 21 jogos com a camisa alvinegra na temporada e ajudou o clube a não ser vazado em dez. O que mostra todo o potencial do atleta.
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Zagueiro:
Luiz Otávio (Mirassol) – Trouxe a experiência necessário no Mirassol para conduzir o time ao inédito acesso à elite do futebol nacional. Ajudou o time com três gols, duas assistências e uma marcação impecável, tendo disputado 32 dos 36 jogos possíveis. Foi o xerifão do Leão.
Lateral-esquerdo:
Zeca (Mirassol) – Optou por jogar em um clube com menos pressão por causa da saúde mental e teve sucesso. Conseguiu reencontrar o bom futebol que já o garantiu convocações para a seleção brasileira em outrora. Foi defensivamente perfeito. No ataque, ainda ajudou com quatro assistências.
Volante:
Marcão Silva (Goiás) – Teve grande atuação com a camisa esmeraldina, ficando muito próximo de levar o clube ao acesso. Ficou de fora apenas de 2 jogos na Série B e, mesmo sendo volante, fez sete gols e deu duas assistências. Carregou o piano no meio de campo e foi essencial na arrancada do time. Não subiu por detalhe.
Meia:
Lucas Lima (Sport) – Foi o maestro do Sport na campanha do acesso. Lucas Lima é aquilo. Quando quer, sabe ser o diferencial, e não foi diferente. Não à toa o Leão largou R$ 500 mil para contar com o jogador diante do Santos. Ele acabou com a partida e foi ovacionado pelos torcedores. Fez 37 partidas na Série B, não teve lesão, marcou três gols e deu 10 assistências.
Meia:
Lucas Mugni (Ceará) – Foi essencial na boa fase do Ceará na Série B. Disputou 32 jogos pelo clube na Série B, fez três gols e deu seis assistências. Ajudou muito o time com desarmes e se desdobrou na marcação em todo o torneio. Detém da confiança do técnico Léo Condé.
Atacante:
Erick Pulga (Ceará) – O artilheiro da Série B está na seleção do campeonato. Com apenas 24 anos, foi o grande nome do Ceará, que retornou à elite do futebol nacional. Ele marcou 13 gols nos 35 jogos que disputou pelo clube no torneio. Foi o diferencial.
Atacante:
Alesson (Vila Nova) – O Vila Nova chegou a brigar pelo acesso muito por causa de Alesson, que anotou 11 gols e deu seis assistências nos 35 jogos que esteve em campo pelo clube na Série B. Jogou muita bola, mas viu o time perder o gás na reta final.
Atacante e craque da Série B:
Guilherme (Santos) – Foi escolhido como o craque da Série B. Foi tão essencial para o Santos que despertou interesse de várias outras equipes da Série A, além de ter se destacado no meio de tantos nomes renomados do Peixe. Foram 31 jogos na competição, dez gols e oito assistências. Foi o jogador desequilibrante de Fabio Carille.
Técnico:
Mozart (Mirassol) – Foi o técnico da competição. Pegou um time que não estava entre os favoritos ao acesso e o colocou na Série A pela primeira vez em sua história. Montou a equipe, abraçou os jogadores e criou uma defesa intransponível. Teve o melhor aproveitamento em casa, com apenas uma derrota. Soube trazer a torcida ao seu lado, que ajudou o clube em toda a competição. Sem contar que comandou o time com uma folha salarial muito abaixo de vários clubes da Série B.