Rio de janeiro, RJ, 18 (AFI) – Mesmo utilizando um time alternativo, o início do Fluminense na Taça Guanabara tem sido decepcionante. Neste sábado sofreu para empatar por 1 a 1 com o Maricá no estádio de Moça Bonita, pela terceira rodada. O seu gol foi anotado, de pênalti, por Kauã Elias, aos 52 minutos do segundo tempo.
Em três jogos, o time das Laranjeiras não conseguiu vencer, só marcou um gol e somou dois pontos, aparecendo na 10.ª posição. O novato Maricá, com sete pontos, é o líder isolado.
RESUMO DO JOGO
O primeiro tempo foi muito ruim tecnicamente, mas no segundo, o Fluminense melhorou, criou chances de gols, mas não conseguiu marcar. Depois sofreu o gol num contra-ataque, num lance de desatenção da marcação. O empate saiu num pênalti cometido por João Victor em cima de Riquelme Felipe. Na cobrança, Kauã Elias, vestindo a camisa 9, bateu no contrapé do goleiro Dida.
Até agora, o Fluminense empatou sem gols na estreia com o Sampaio Corrêa, depois perdeu para o Volta Redonda por 1 a 0 e empatou com o Maricá. Pela quarta rodada, o Tricolor vai jogar fora de casa diante da Portuguesa, na quinta-feira (23), às 21h30. O Maricá vai jogar em casa diante do Nova Iguaçu, quarta-feira (22), às 15h45.
FLUMINENSE COM NOVIDADES
Além da presença do zagueiro Juan Freytas na vaga de Manoel, suspenso, o técnico Marcão também optou por Paulo Baya desde o início. Mas a principal novidade foi o atacante Canobbio, ex-Athletico, que se movimentou bastante e tentou chamar ‘as jogadas’.
O Fluminense ainda mostrou lentidão, normal pela falta de tempo de preparação, e não chegou com perigo no ataque. O Maricá pouco se arriscou, deixando a impressão de que respeitou a tradição do adversário. Só chutou uma vez com Denilson que exigiu boa defesa de Vitor Eudes.
FLUZÃO MELHOR
No segundo tempo, o Fluminense voltou mais adiantado e nos primeiros minutos já tinha finalizado quatro vezes com perigo. Uma com Canobbio e três com Nonato. Aos 19 minutos ele soltou a bomba da frente da área e Dida espalmou.
A torcida não gostou da saída do estreante Canobbio, aos 15 minutos, para a entrada de Riquelme Felipe. Mas havia uma explicação da comissão técnica: não forçar o atacante, que está voltando de férias. Estava programado que ele atuaria 60 minutos, para ir ganhando ritmo de jogo.
CONTRA-GOLPE FATAL DO MARICÁ
Até então muito passivo, o Maricá conseguiu um contra-ataque fatal aos 27 minutos. Hugo Borges lançou Denilson em velocidade. Ele saiu do campo de defesa e seguiu até a grande área, onde bateu em diagonal com a perna esquerda. A bola, caprichosa, ainda tocou na trave antes de entrar.
Em seguida, Marcão aproveitou a ‘parada técnica’ para pedir calma aos jogadores, além de reforçar várias vezes:
“Vamos acreditar, vamos que dá…” .
Mas depois do gol, o Maricá recuou, armou duas linhas na frente da área, evitando as infiltrações e finalizações. Mesmo assim, aos 37’, Luan Brito apareceu sozinho na frente do gol, mas o goleiro Dida fez outra boa defesa. Sob pressão, o Maricá apenas se defendeu e sofreu o empate no final.