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Cuidado com os elogios excessivos aos times de Campinas

Por ARIOVALDO IZAC

Campinas, SP, 7 (AFI) – Sabe aquela história do sopro do vento?

Eu, como integrante há quase 50 anos na mídia campineira, confesso que já acompanhei o tal sopro, uma fórmula de fazer média com pontepretanos e bugrinos.

Afinal, é mais fácil viver em paz com as massas futebolísticas de Campinas, massageando egos de cada um.

Alguns diriam que as duas vitórias da Ponte Preta fora de casa seriam ingredientes para julgar que o futebol praticado esteja afinado, a ponto de entrar bem credenciada para o dérbi campineiro do próximo domingo, no Estádio Moisés Lucarelli.

E acrescentariam que ela foi escalada com a quase totalidade dos reservas para arrancar a vitória por 2 a 1 diante do Noroeste, em Bauru.

Evidente que tem-se que reconhecer que a Ponte pratica um futebol competitivo e cabe elogios à condução defensiva.

Daí a assegurar que há uma organização ofensiva capaz de se ombrear aos adversários não seria justo.

Guarani foi intenso contra o fraco Água Santa. Foto: Raphael Silvestre – GFC

GUARANI, SEM ALARDE

Da mesma forma que foi citado aqui que não havia motivo para o bugrino fazer alarde após a goleada por 4 a 1 sofrida diante do Palmeiras, pelo desnível técnico de ambos, isso se aplica também à goleada por 4 a 0 imposta no Água Santa.

Evidente que ninguém constrói um placar retumbante por acaso, e o time do Guarani teve os seus méritos sim na quinta-feira.

Todavia, quando se observa ponderação sensata como a do bugrino Profeta da Tribo, na seção de comentários no link https://blogdoari.futebolinterior.com.br/, é recomendável que deva ser evidenciada.

“Grande vitória do Guarani, mas tenhamos pés no chão. O elenco do Água Santa é fraquíssimo e muito mal distribuído taticamente. Time lento e espaçado. Veja no primeiro gol do Bugre como Luan Dias perde a bola e não corre atrás do jogador bugrino. Então, muita calma e humildade”.

Essa observação é pertinente, pois ofensivamente o Água Santa nada exigiu para um teste mais apurado da defensiva bugrina, que deu indícios de ter melhorado com a entrada de Lucas Rafael no lugar do instável Tití.

Paulistão - 2025
Bruno Lopes pode aparecer no ataque da Ponte Preta. Foto: José Luiz Silva – Agência Paulistão

VALENTIM COSTUMA SURPREENDER

Como o treinador pontepretano Alberto Valentim costuma surpreender em escalações, não seria de todo descartada a opção inicial pelo volante Dudu, que teve atuação aceitável diante do Noroeste, com participação mais ativa no campo ofensivo, comparativamente aos parceiros do setor.

O desempenho demonstrado pelo centroavante Bruno Lopes supera o até então titular Danrlei, mas a definição da equipe vai ocorrer apenas momentos antes da partida.

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