Campinas, SP, 14, (AFI) – O Cruzeiro está sendo citado em uma investigação da Polícia Federal sobre uma suposta operação financeira irregular envolvendo a contratação do atacante Diogo Vitor, realizada em 2021. Segundo as autoridades, a transação teria movimentado R$ 3 milhões de maneira suspeita, o que levou a Polícia Federal e o Ministério Público Federal a aprofundarem as apurações.
Na época, o jogador foi negociado com o Cruzeiro, mas não chegou a atuar pelo clube antes de deixar a equipe. As investigações apontam que os valores envolvidos na transferência não seguiram um fluxo convencional de mercado, o que levantou suspeitas de possíveis irregularidades financeiras.
POSICIONAMENTO DO CLUBE
Em nota, o Cruzeiro afirmou que a atual gestão assumiu a SAF do clube em maio de 2024 e que não tem relação com a negociação feita anteriormente. O clube também garantiu que está à disposição das autoridades para colaborar com qualquer esclarecimento necessário.
O então presidente do Cruzeiro na época da transação, Sérgio Santos Rodrigues, negou qualquer irregularidade e explicou que o atacante teria sido cedido gratuitamente ao clube. Segundo ele, os valores investigados se referem a um contrato de empréstimo firmado entre um empresário e o clube, sem ligação com a negociação do jogador.
DESDOBRAMENTOS DA INVESTIGAÇÃO
A Polícia Federal segue analisando documentos e transações financeiras relacionadas ao caso, buscando esclarecer a real natureza dos valores envolvidos e se houve irregularidades na operação. Até o momento, não há indícios de envolvimento da atual gestão da SAF do Cruzeiro na transação investigada.
O clube mineiro segue focado na temporada e aguarda os desdobramentos da apuração, reforçando seu compromisso com a transparência e com a legalidade de suas operações financeiras.