Rio de Janeiro, RJ, 26 – Depois de os jogadores do Botafogo detonarem o avião do New England Patriots utilizado para levar o time ao Catar para disputa da Copa Intercontinental da Fifa, foi a vez dos próprios atletas do time da NFL criticarem a aeronave. A reclamação identificada em uma pesquisa da Associação de Jogadores da Liga de Futebol Americano (NFLPA).
Segundo a pesquisa, apenas 39% dos jogadores considera adequado o espaço e conforto do elenco nos voos dos Patriots. A equipe também considera o cronograma de viagens pouco eficiente. A franquia recebeu uma classificação “F”, a menor possível, no quesito “viagem do time”.
“Os jogadores querem um avião de equipe melhorado. O avião atual é muito pequeno, não há Wi-Fi disponível e tem assentos com cinzeiros nos apoios de braço. Os jogadores responderam especificamente que ‘nosso avião é a pior coisa em assunto de tamanho, espaço, e segurança’, e ‘não é propício à preparação para o desempenho atlético’”, diz o relatório.
BOTAFOGO FRETOU AVIÕES
John Textor, dono da SAF do Botafogo, fretou dois aviões dos Patriots para levar a delegação ao Catar. Horas após vencer o São Paulo no Rio de Janeiro, em partida que consagrou o time como campeão brasileiro, a delegação botafoguense encarou 17 horas de voo, com uma parada em Marrocos para abastecer, até chegar ao país sede do Intercontinental.
A equipe carioca foi derrotada logo na estreia, perdendo para o Pachuca por 3 a 0. Após o revés, os jogadores citaram o cansaço da viagem e não se furtaram em criticar a aeronave utilizada.
“Não há corpo que aguente. Foram muitos jogos em sequência. A viagem foi longa, mais de 15 horas. O avião não era o melhor, era um avião fraco. E isso pesou”, disse Alexander Barboza, zagueiro do Botafogo, à época.