Por ARIOVALDO IZAC
Campinas, SP, 27 (AFI) – Sim, a tabela de estreia da Ponte Preta na Copa Brasil foi generosa, mas o que fazer se ela jogou na lata do lixo uma chance como essa, ao ser derrotada pelo limitado Concórdia, no interior de Santa Catarina, por 2 a 1, na noite desta quarta-feira?
A Ponte conseguiu perder para um adversário cuja folha salarial do elenco é de R$ 140 mil, e que escapou do rebaixamento do Campeonato Catarinense na ‘bacia das almas’.
E mesmo nesta vitória, o time do Concórdia chutou três bolas em direção à sua meta pontepretana e marcou dois gols.
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SUBESTIMAR
Essa derrota da Ponte Preta foi típica de quem subestimou o adversário, achando que venceria a partida no momento que bem entendesse.
Derrota de quem desperdiçou cobrança de pênalti quando o jogo estava totalmente controlado, e já vencia por 1 a 0.
Logo, se faltou competência para a Ponte Preta sequer passar à segunda fase da competição, o que esperar, então, de produtivo, na Série C do Brasileiro que se avizinha, cujo perfil de adversários se assemelha à equipe guerreira do Concórdia?
ÉVERTON BRITO
Com 13 minutos a Ponte Preta já estava à frente do placar, em jogada marcada por três toques de cabeças na área adversária: de Danilo Barcelos para Lucas Cândido, e complemento de Éverton Brito.
Como nem por isso o Concórdia saiu de trás, a Ponte continuou controlando o jogo, até que aos 21 minutos o agora zagueiro Emerson sofreu pênalti, que Danilo Barcelos cobrou mal, rasteiro, no canto direito, para defesa do goleiro Alexandre Villa.
A partir de então, com a percepção que o jogo estaria controlado, que seria possível rodar a bola e administrar a vantagem, a Ponte deixou de rondar a meta adversária e o jogo ficou ‘morno’.
CONCHA E VIRADA
A situação passou a fugir de controle dos pontepretanos quando o zagueiro Vicente Concha cometeu uma pixotada, ao perder bola sobre o seu domínio, para na sequência ser driblado e perder a disputa na corrida para o atacante Felipe Rangel, que empatou a partida aos 44 minutos.
A Ponte Preta sofreu virada aos cinco minutos do segundo tempo.
Na ocasião, o atacante Carlos cobrou falta, o goleiro Diogo Silva espalmou a bola para o seu campo de jogo, e sem o acompanhamento de seus companheiros, o rebote se ofereceu para Zé Andrade, do Concórdia, que aproveitou para virar o placar: 2 a 1.
Depois disso, bateu desespero no time pontepretano e no treinador Alberto Valentim, que havia errado na escolha da escalação e depois não soube corrigi-la.
O que justificaria a escalação do centroavante Danrlei, que sequer vinha sendo aproveitado?
A lentidão do meia Serginho, para organização de jogadas, em nada acrescentou.
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CONCÓRDIA 2 X 1 PONTE PRETA
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JEAN DIAS
E no meio das trapalhadas, o atacante Jean Dias perdeu a cabeça ao puxar o uniforme do árbitro, e assim acabou expulso aos 37 minutos do segundo tempo, no momento que os também atacantes Victor Andrade e Bruno Lopes já estavam em campo.
PERDA DE R$ 1 MILHÃO
Se a Ponte Preta teve direito de receber R$ 830 mil pela partida desta quarta-feira, ganharia uma nova cota de R$ 1 milhão caso avançasse à segunda fase.
Vejam o tamanho do prejuízo que essa boleirada provocou ao clube, em temporada deficitária pela redução de receitas provocadas no rebaixamento ao Brasileiro da Série C.
E mais: agora o time vai ficar 45 dias sem partidas oficiais.
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CANAIS FUTEBOL INTERIOR
Este jogo foi transmitido ao vivo pelos Canais FUTEBOL INTERIOR: Rádio WEB, Rádio Valinhos FM 87.9 e youtube – @futebolitnerioroficial . A Narração foi de Carlos Corsato, reportagens e comentários de Pedro Lino.
VEJA abaixo o Comentário Final: