Não tem assunto para os clubes de Campinas, neste período de Carnaval?
Claro que tenho.
E é sobre a dona Ponte Preta.
Vai vendo a ‘grana’ que essa boleirada do clube jogou na lata do lixo, coisa de dar raiva no mais pacífico dos torcedores.
Não havia mistério algum ganhar do Bragantino, no domingo passado, concorda?
Se ganhasse, ela pularia para 25 pontos, tiraria da disputa o Palmeiras, e enfrentaria o São Bernardo – que havia parado os 23 pontos – e em Campinas, já pela fase quartas-de-final do Paulistão, correto?
Aí, como o São Bernardo é do mesmo tamanho dela, não seria exagero que chegasse na fase semifinal.
Digamos que a Ponte Preta fosse parar por aí, com 28 pontos ganhos.
Na pontuação, ela só poderia ser ultrapassada por Corinthians, São Paulo, Santos, Novorizontino e Bragantino.
Logo, convencionando-se que a Ponte Preta fosse atingir pontuação mínima do sexto colocado, receberia uma cota extra da Federação Paulista de Futebol de R$ 450 mil.
E se chegasse em quinto? Aí subiria para R$ 500 mil.
Na hipótese exagerada de chegar em quarto lugar, desembolsaria R$ 850 mil.
Vai vendo o prejuízo que essa boleirada provocou aos cofres dos clubes.
CONCÓRDIA
Tão doloroso quanto a perda de um dinheiro que fará falta ao clube, o duro foi jogar na lata do lixo R$ 1 milhão, quantia que ela receberia se passasse à segunda fase da Copa do Brasil, se tivesse feito a obrigação mínima de ganhar de um clube cuja faixa salarial do elenco é de R$ 140 mi, como é o caso do Concórdia, de Santa Catarina.
É isso mesmo que você leu: R$ 140 mil entre titulares e reservas.
Cartolas do passado esfregariam isso na cara dos jogadores e já tomariam providência sobre aqueles que claramente decepcionaram naquela derrota por 2 a 1.
