Campinas, SP, 13 (AFI) – Até domingo passado, o atacante Pablo Thomaz era tido com um dos prováveis descartáveis do elenco bugrino para a próxima edição da Série B do Brasileiro, mas o bendito golzinho marcado contra o Red Bull Bragantino já mexeu com os cartolas, que precisam decidir se aceitam contratá-lo em definitivo, visto que o Operário de Várzea Grande (MT) não estava pretendendo admitir o reempréstimo.
Futebol é assim.
Não é o caso de nova citação sobre o jogo em que o Palmeiras vai recepcionar a Ponte Preta na semifinal do Paulistão.
Aparentemente, apenas a lamentação de torcida única na Arena Barueri, no sábado.
Lamenta-se, também, a demora do pessoal da tecnologia do FI para colocar um link que permita acesso de internautas para postagens de comentários.
E A SÉRIE B?
Que tal navegar sobre a Série B, com data de início programada para 19 de abril?
Qual será a nova cara do Guarani para a competição?
A torcida cobra, com razão, profunda reformulação no elenco, sem se saber o que os cartolas vão fazer com jogadores que já provaram não ter condições de vestir a camisa do clube.
Sobre o Vila Nova, passou pelo Goianésia, no Campeonato Goiano, e chegou à semifinal.
Naquela competição, o Goiás, sequer passou das quartas-de-final diante do Aparecidense.
Como foi rebaixado no último Brasileirão, esperava-se que estivesse arrumado visando a próxima Série B, o que parece não ser o caso.
PONTE PRETA
Pode-se esperar regularidade da Ponte Preta na competição que começará em abril, com estreia diante do Coritiba, em Campinas?
Como 90% da agremiação paranaense foi transformada em clube-empresa, acionistas no comando avisaram, desde o rebaixamento do Brasileirão passado, redução pela metade dos gastos durante esta temporada.
Logo, não se sabe com que cara o clube virá para a Série B.
COTADOS
Pela rapidez com que se reestruturou, o Santos é sério candidato a uma das quatro vagas de acesso ao Brasileirão.
Será que o Sport Recife, que apenas conseguiu empatar com o Santa Cruz nos acréscimos, na fase semifinal do Pernambucano, vai chegar cotado na competição nacional?
O Ceará é outra incógnita, porque seus cartolas vacilam na escolha do executivo de futebol.
Com o maior orçamento da competição em 2023, em folha salarial do elenco que atingiu R$ 2,8 milhões mensais, o executivo Juliano Camargo contratou mal e o clube conquistou apenas 50 pontos, na 11ª colocação.
Pior é que isso não serviu de referência para cartolas bugrinos descartarem a vinda dele a Campinas.
Pagaram pra ver e viram.
E agora, com o ex-executivo do Guarani Lucas Drubscky, será possível torcedores do Ceará acreditarem em ajuste na equipe? Por lá continua o treinador Vagner Mancini, com o clube largando bem na semifinal do estadual sobre o Ferroviário local.
PAYSANDU
Sob o comando do treinador Hélio dos Anjos, o Paysandu está invicto nesta temporada, e a mídia do Pará publicou que o orçamento do clube para a Série B é de R$ 40 milhões.
Ora, caso se confirme todo esse dinheirão, é obrigatória a montagem de elenco para brigar pelo acesso ao Brasileirão.
Do Avaí, a informação é de inconsistência da equipe nesta temporada, mas geralmente dirigentes reformulam o elenco e não estranhem que seja candidato ao acesso.
Da Chapecoense, pelo andar da carruagem, é difícil esperar imediata recuperação, pois a ‘luta’ no Campeonato Catarinense foi para fugir do rebaixamento.