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Campinas, SP, 7 (AFI) – A valorosa torcida do Noroeste, que viajou cerca de 400 quilômetros de Bauru a Santos, pôde vibrar com a volta do clube à elite do futebol paulista, na vitória sobre a Portuguesa Santista, na manhã/tarde deste domingo. Foi doído, com aflição, e houve necessidade do encaminhamento da partida à definição através de cobranças de pênaltis. Aí deu ‘Norusca’, apelido carinhosamente dado a ele.
O empate por 1 a 1 no tempo normal, no Estádio Ulrico Mursa, transferiu a definição aos pênaltis, com vitória noroestina por 4 a 3.
Que vitória sofrida, mas saborosa aos seus fiéis torcedores, e conquistada no ‘fortim’ adversário, palavra obsoleta que significava local do jogo.
A Briosa ficou em desvantagem no placar após pênalti estúpido cometido por Kaio Cristian sobre o centroavante Carlão, já no segundo tempo, convertido por Pedro Felipe.
E que enfraquecida deu o Noroeste após mudanças forçadas e corriqueiras de jogadores na segunda metade do segundo tempo!
E no tal ‘bololô’ na área noroestina, o zagueiro Vavá deu uma sola na bola – em lance normal – e empatou para a Briosa, após cobrança de escanteio.
DIEGO MAIA
No jogo anterior entre esses concorrentes, sinalizei para que observassem o lateral-esquerdo do Noroeste, Diego Maia, e quem se fixou nele deve ter se decepcionado.
Foram apenas raros lances em que mostrou capacidade de drible e profundidade. No mais, ficou preso à marcação, poupando-se visivelmente, para evitar desgastes.
Assim, nada se conferiu em relação às primeiras observações.
TONINHO E JAIRZINHO
Quanta tradição tem esse Noroeste, clube de onde saiu o saudoso artilheiro e centroavante Toninho Guerreiro, nos anos 60, com posterior transferência ao Santos e São Paulo.
Clube que surpreendeu os meios futebolísticos em 1978 ao levar a Bauru o atacante Jairzinho, ‘furacão da Copa do Mundo de 1970’.
CONCEIÇÃO
Citações de jogos em Bauru nos remete aos anos 70, em confronto da Ponte Preta contra o Noroeste, no Estádio Alfredo Castilho.
E você acha que a saudosa e fanática torcedora símbolo da Ponte Preta, Maria Conceição Rodrigues, ficaria de fora?
Sem espaço nas caravanas e dinheiro para viagem em ônibus de carreira, ela levou a sério a brincadeira de pontepretanos que propuseram levá-la a Bauru em porta-mala de veículo Opala.
E como demovê-la de que a conversa era de brincadeira?
Por exigência, foi se enfiando no porta-mala e lá foi ela para Bauru.
Se a Ponte ganhou ou perdeu, a história não foi completada, mas que o fato é real, não faltam testemunhas.
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