- – Por ARIOVALDO IZAC –
Campinas, SP, 8 (AFI) – O enredo sobre Ponte Preta tem sido a pujança para ganhar jogos enquanto mandante, contrastando com o enigma de jejum de vitórias na condição de visitante, nesta Série B do Brasileiro.
Quando questionado insistentemente sobre o assunto, o treinador Nelsinho Baptista relativiza, ao citar que o rendimento não tem sido diferenciado, independentemente do local, exceto que, fora de casa, nas chances criadas, a bola não tem entrado.
O novo desafio para quebra deste tabu será contra o instável Coritiba, na tarde do próximo domingo, na capital paranaense.
Coincidentemente, o Coritiba também também é cobrado por não ganhar um jogo sequer como visitante, na competição.
PROMESSA DE JORGINHO
Após ter assumido recentemente o comando técnico do Coritiba, Jorginho fez questão de prometer o retorno do clube à Série A do Campeonato Brasileiro, parafraseando fala de seu volante Moreli:
“O melhor não é o início, e sim como termina”.
Neste contexto, exige reação de seus jogadores a partir deste confronto contra a Ponte Preta.
BOLA PARADA
Jorginho não esconde que uma das principais preocupações para a sua equipe é a proposta de trabalho para evitar gols em lances de bola parada, principalmente as aéreas.
Resta saber se será bem-sucedido exatamente contra a Ponte Preta que tem feito dessas jogadas um trunfo para alcançar vitórias.
E pela mania de observar criteriosamente a ‘cara’ de seus adversários, evidente que Jorginho sabe dos cuidados especiais que terá para neutralizar a eficiência do centroavante Jeh, no cabeceio, quer pela impulsão, quer pela direção correta rumo ao gol adversário.
O que Jorginho fará para transformar sua oscilante equipe em produtiva, só o tempo dirá.
Quem avaliar os seis últimos resultados do Coritiba vai constatar que dos 18 pontos disputados conquistou míseros quatro, ou seja: uma vitória e um empate. Logo, foram derrotas para CRB, Mirassol (em casa), Santos e Botafogo.
PRESSÃO
O histórico citado e as habituais cobranças de torcidas organizadas devem transformar o Estádio Couto Pereira, do Coritiba, em um caldeirão, quando recepcionar a Ponte Preta, às 16h de domingo.
Numa circunstâncias como essa, resta saber se a batalha fica mais difícil à Ponte Preta, ou a tendência seria explorar e tirar proveito da situação emocional do adversário?