Por ARIOVALDO IZAC
Capinas, SP, 30 (AFI) – Cabe também esclarecer que como a dona CBF marcou os jogos dos clubes de Campinas em horários quase simultâneos, nesta segunda-feira, a opção do blog foi priorizar Novorizontino x Ponte Preta, conforme critério de alternância, visto que na semana passada a prioridade recaiu sobre o Guarani.
Caso haja possibilidade de acesso a vídeo sobre a partida Guarani x Avaí, a publicação será feita ao longo da madrugada desta terça-feira.
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A coluna de áudio Memórias do Futebol está atualizada e o tema é sobre o saudoso volante Gilmar Fubá, do Corinthians, morto há pouco mais de três anos, vítima de um câncer. O material discorre sobre a trajetória dele e pode ser localizado no link https://blogdoari.futebolinterior.com.br/.
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MAL EXPLICADO
Sobre a derrota em si da Ponte Preta sobre o Novorizontino, por 2 a 1, nenhuma novidade, pois já se sabia da diferença técnica entre as equipes, resultado que a deixa apenas dois pontos do CRB, que abre a zona do rebaixamento desta Série B do Brasileiro.
O que se questiona, sim, são decisões do treinador Nelsinho Baptista, quer na escalação da equipe, quer na postura de troca.
Agora, restando nove partidas para o complemento da competição, a Ponte Preta terá desafios difíceis na sequência, até chegar o dérbi campineiro no domingo 20 de outubro, no Estádio Moisés Lucarelli.
Antes disso, vai recepcionar o também ameaçado Botafogo, a partir das 17h do próximo sábado, ficando para o dia 12 viagem a Fortaleza, para enfrentar o ascendente Ceará.
POR QUE JOÍLSON?
Já ficou muito mal explicada a troca do zagueiro Mateus Silva por Joílson, ainda no transcorrer da derrota para o América Mineiro por 2 a 0, em Campinas.
Na ocasião, câmeras de televisão flagraram o descontentamento de Mateus Silva, que se dirigiu imediatamente ao vestiário, e não se ouviu justificativa convincente do treinador Nelsinho Baptista pela postura.
Claro que Mateus Silva tem lá os seus defeitos, e não mostra bola para ser titular do time pontepretano, mas é preciso considerar que a condição de Joílson é ainda inferior.
Aí o treinador quis bancar Joílson para a formação da dupla de zaga com Sérgio Raphael, e ambos foram um desastre durante o primeiro tempo.
Pode-se dizer que Joílson colaborou no gol doado para o Novorizontino, logo aos três minutos, quando hesitou na disputa da jogada que perdeu para Neto Pessoa, que soube aproveitar para abrir o placar.
Torcedores do Novorizontino até comemoraram o segundo gol aos 12 minutos, quando Rodolfo cruzou e o lateral-esquerdo Réverson, que acompanhava a jogada, completou. Todavia o VAR mostrou posição de impedimento de Rodolfo e o gol foi anulado.
SÉRGIO RAPHAEL
Irritado com a instabilidade do miolo de zaga pontepretano, Nelsinho Baptista optou por sacar Sérgio Raphael para entrada do atacante Éwerton Brito, aos 26 minutos, o que provocou o recuo do volante Castro.
De nada adiantou, pois após cobrança de escanteio, através de Réverson, aos 37 minutos, Neto Pessoa, de cabeça, testou sem chances de defesa para o goleiro Pedro Rocha: Novorizontino 2 a 0.
PÊNALTI INEXISTENTE
Que o Novorizontino era soberano em campo, não se questiona, mas daí ao juizão marcar pênalti em trombada do atacante Pablo Dyego em Castro foi uma desproporcionalidade, aos 44 minutos.
Aí, na cobrança de Rodolfo, apareceu o goleiro Pedro Rocha para praticar defesa no canto direito.
OUTRAS MEXIDAS
No intervalo, Nelsinho Baptista fez duas mexidas. Primeiro, a percepção que o meia Élvis andava em campo, quase nada acrescentava, e deu lugar ao atacante Iago Dias.
Também saiu o lateral-direito Igor Inocêncio, para dar espaço ao garoto João Gabriel.
A Ponte Preta até melhorou um pouco de rendimento e chegou à marcação de um gol, através de Dodô, que havia completado um cruzamento, mas a posição de Éwerton Brito foi flagrada como irregular pelo VAR, e o lance foi invalidado.
IAGO DIAS
Entretanto, no segundo tempo mais equilibrado, a Ponte Preta chegou ao gol em jogada pela esquerda, cruzamento rasteiro, ocasião que Iago Dias apareceu para completar a jogada e diminuir a vantagem do Novorizontino aos 29 minutos.
Aí, mudanças na equipe mandante fizeram que voltasse a ter presença ofensiva e até ameaçou em finalização de Dudu, com bola na trave aos 32 minutos.