Por ARIOVALDO IZAC
Campinas, SP, 23 (AFI) – A Ponte Preta respira. Haja emoção e surpresas na noite desta quarta-feira, na 33ª rodada desta Série B do Brasileiro, em jogos de clubes do pelotão de baixo.
Que vitória de virada do Paysandu sobre o Coritiba por 2 a 1, nos minutos finais da partida disputada em Belém do Pará!
Surpreendente porque o mandante teve jogador expulso com dez minutos do primeiro tempo, mas levou a sua torcida à loucura com a virada, que resulta em passo significativo para escapar do rebaixamento, ao atingir 40 pontos.
Com esta marca, dificilmente não conquistará mais três nos cinco jogos restantes.
Assim, dos oito clubes do pelotão de baixo seriamente ameaçados, não seria exagero prognosticar que agora a ‘briga’ ficou restrita a sete, e sem o Paysandu.
CONFIRA A CLASSIFICAÇÃO COMPLETA !
PONTE RESPIRA
Já a Ponte Preta deu um passo significativo para escapar dessa encrenca ao vencer o Brusque por 2 a 0, em Campinas.
Ao pular para 38 pontos, e considerando-se o prognóstico lógico de 43 para escapar, meio caminho está andado, faltando cinco rodadas.
Vai entender aquilo que acontece com o Ituano.
Tido sem chances de reação, eis que surpreendeu o Botafogo, ao vencê-lo por 1 a 0, em Ribeirão Preto, e assim subiu para 34 pontos, num indicativo que o Guarani não sairá da lanterna mesmo que ganhe do Sport, na noite desta quinta-feira, em Recife.
ÉLVIS FOI DECISIVO
E não é que o cobrado meia Élvis – devido à precária condição física – foi decisivo na vitória da Ponte Preta sobre o Brusque.
Foram dele os dois passes que resultaram nos gols da vitória, construída no segundo tempo.
Primeiro, quando fez o cruzamento aos dez minutos, visando o cabeceio do atacante Gabriel Novaes, em bola defensável, mas falhou o goleiro Matheus Nogueira.
Depois, em toque sutil na bola, colocou o parceiro Renato na cara do gol, livre de marcação, com arremate certeiro aos 38 minutos.
Afora isso, registro para bola no travessão em complemento de jogada de Gabriel Novaes, e a Ponte Preta sendo ameaçada em cobrança de falta de Agostín Gonzáles, com bola na trave.
PRIMEIRO TEMPO RUIM
Se o segundo tempo reservou essas emoções, até o intervalo nulidade das duas equipes.
Naquele período, embora tivesse se esforçado bastante, a Ponte Preta sequer conseguiu finalização em direção à meta adversária.
Assim, sem perspectiva de crescimento técnico, o time pontepretano terá que se virar na base da voluntariedade nas partidas restantes, para se salvar do pior.