Por ARIOVALDO IZAC
Campinas, SP, 18 (AFI) – Vai entender esse troço chamado futebol!
O Guarani é líder do seu grupo (Grupo B) neste Paulistão, com quatro pontos ganhos, e o seu torcedor, com apego apenas nos números, está vibrando e aguardando a soma de mais oito para consolidação do clube na competição, na próxima temporada.
Como sempre existem os dois lados da moeda, não dá pra negar que a equipe chega a essa marca com um futebol horroroso neste empate sem gols com a Inter, na tarde deste sábado, em Limeira.
Pra ser justo, é preciso acrescentar que a mandante também jogou muito mal.
GOLEIROS ASSISTEM
Reflexo desta pobreza é que os goleiros não foram obrigados a praticar uma defesa difícil sequer.
Na retrospectiva do jogo, o goleiro André Luiz, da Inter, defendeu apenas um chute de longa distância do atacante bugrino Matheus Régis, no primeiro tempo.
Por outro lado, Gabriel Mesquita, do Guarani, sequer precisou praticar uma intervenção.
Quer reflexo mais consistente para se caracterizar a pobreza técnica da partida?
Àqueles que buscam argumento sobre suposta eficiência defensiva do Guarani, a verdade nua e crua é que o ataque da Inter não incomodou em absolutamente nada.
VOLUNTARIEDADE
Diante do exposto, cabe apenas ressaltar que durante o segundo tempo os jogadores dos dois lados se movimentaram mais e houve significativa redução de passes errados, comparativamente ao primeiro tempo.
De perceptível, assinale a voluntariedade do time bugrino e, durante o segundo tempo, correção daquele espaçamento verificado até então pelos meio-campistas incumbidos de cercar a cabeça da área, que propiciava espaço de movimentação à Inter, sem competência para aproveitá-lo.