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Faltou avaliação de Matheus Régis na Ponte Preta; aprovado!

BLOG DO ARI

Campinas, SP, 4 (AFI) – Alô adolescentes e adultos: na velhice vocês e a memórias vão passar por situações conflitantes. Por vezes, ‘veião’, como a gente, rascunha alguma coisa para posteriormente citar e, de repente, é traído pela memória.

Na postagem da noite de terça-feira, sobre jogadores contratados pela Ponte Preta, faltou citar o atacante de beirada Matheus Régis, hábil e consistente na função.

Isso ele mostrou em duas temporadas disputando o Paulistão pelo São Bernardo, com projeção natural que deve acrescentar entre os titulares da equipe pontepretana, que já conta com o aprovado futebol do também atacante de beirada Iago Dias quando ataca, embora seja desobediente da obrigatoriedade de contínua recomposição.

Na velhice, se você acreditar na auto-suficiência e ignorar o corretor de texto, vai ‘dançar’ em suposto erro de grafia, como foi o meu caso ao digitar o substantivo masculino ‘jus’ com ‘z’, em vez de ‘s’, mas erro providencialmente corrigido pelo editor Élcio Paiola.

FÁBIO CARILLE

Calma! Tem os acertos também.

Recapitulemos o jogo em que o Santos venceu o Guarani por 2 a 0, no Estádio da Vila Belmiro, quando fiz questão de conceituar as alternâncias táticas colocadas em prática pelo treinador santista Fábio Carille.

Habilmente ele monta uma arapuca que os adversários caem direitinho.

De repente, os seus jogadores ficam trocando passes, aparentemente inobjetivos, quer em faixa centralizada, quer no lado direito do campo, o que força o adversário a concentrar vários jogadores nas proximidades, para endurecer a marcação.

Aí, a bola é virada ao lado esquerdo do gramado, para que o atacante de beirada Guilherme a receba preferencialmente com um marcador na jogada.

Carille sabe da capacidade individual de Guilherme no ‘um contra um’, com desfecho quer finalizando com sucesso, quer fazendo o cruzamento fatal para a conclusão de companheiros de ataque.

Foi assim quando fez a jogada e sofreu pênalti que ele converteu gol contra o Guarani, e a jogada se repetiu sobre o Palmeiras, quando ele deu assistência para a cabeçada fatal de Otero.

ABEL FERREIRA

E aí, como fica o elogiadíssimo treinador português Abel Ferreira, do Palmeiras, que ficou ‘boiando’ sobre essa bem arquitetada jogada do ataque santista?

Abel e os tidos ‘catedráticos’ que analisam futebol só se deram conta da jogada no domingo passado, alguns deles inclusive continuaram falando o óbvio no comentário pós-jogo.

Saudoso mestre Cilinho – um dos mais conceituados treinadores de todos os tempos – já ensinava que para ver o requintado da bola rolando é proibido até piscar.

Ainda assim, esse troço enigmático chamado futebol dá drible até nas excelências da matéria.

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