Por SÉRGIO CARVALHO
Campinas, SP, 22 (AFI) – O atual presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, ainda tem o direito de ficar na presidência da entidade, até março de 2026. O problema é que, no momento, ele não está seguro no cargo. Foi colocado lá graças a uma liminar na Justiça carioca, que lhe permitiu assumir o cargo provisoriamente até que seu caso seja julgado (mas como a Justiça brasileira é muito lenta, ele continua no cargo).
Na verdade, Ednaldo também sonha em ser eleito presidente numa eleição que poderia ser realizada no primeiro semestre deste ano, enquanto ele ainda tem a vantagem de disputar o cargo como titular da presidência da entidade.
NOVA ELEIÇÃO
Em razão disso, o que todos esperam, é que o próprio Ednaldo, que administra o futebol brasileiro há vários meses, marque uma nova eleição a curto prazo, que poderia ser programada já para o mês de março de 2025, exatamente um ano antes de seu mandato provisório terminar.
Diante disso, fica evidente que uma nova eleição na CBF deve acontecer nos próximos meses, tendo Ednaldo como candidato da situação e outro, indicado pela atual Oposição política da entidade.
Nos últimos dias, o ex-jogador Ronaldo Fenômeno, já se adiantou e praticamente garantiu que será um dos candidatos. Na oportunidade, até falei sobre o assunto, e cheguei a afirmar que nem Ednaldo nem Ronaldo possuem qualidades para ocupar esse cargo.
FALTA COMPETÊNCIA
O primeiro porque é realmente um incompetente como dirigente, e, o segundo, pelos motivos que já expus (excesso de vínculos com jogadores, clubes e empresas ligadas ao futebol, além de falta de visão ampla sobre o que um presidente da CBF deve fazer caso seja eleito).
Diante desta realidade, me dou o direito de citar o nome da presidente Leila Pereira, do Palmeiras, como a candidata ideal para assumir esse cargo.
Primeiro, porque ela não tem compromisso com ninguém. Basta que peça afastamento do cargo que ocupa no Verdão, e terá o perfil ideal para ser candidata.
Além disso, Leila é uma empresária muito bem sucedida e uma mulher que é considerada uma das mais ricas do País. Com esse currículo, não vai precisar usar o cargo para negociatas ou falcatruas obscuras ou simplesmente para fazer negócios imorais como presidente da entidade.
PESSOA INDEPENDENTE
Acrescento ainda o fato dela ser independente o necessário, para não usar o cargo para atender pedidos de qualquer tipo de dirigentes de clubes ou federações, como ocorreu com insistência nos últimos anos com todos aqueles que administraram a entidade.
Com todas essas qualidades, Leila seria sim, a presidente perfeita para dirigir a CBF, que precisa com urgência ter sua estrutura modernizada e reformulada, transformando-a, a partir daí, numa das entidades mais qualificadas e independentes do mundo do esporte que representa.
Será que Leila aceita encarar esse desafio? Acredito que sim (ela adora desafios desse tipo). E você, o que acha dessa ideia???