Porto Alegre, RS, 20 (AFI) – O Grêmio voltou a tropeçar no Campeonato Brasileiro. No clássico estadual diante do Juventude, o time buscou o empate por 2 a 2, já nos acréscimos, pela 34ª rodada. O resultado não foi de agrado nem do goleiro Marchesín, muito menos da torcida, que vaiou bastante após o apito final.
“Temos um grupo muito bom, gente de qualidade e temos que jogar melhor. Temos que ser protagonistas. Os primeiros 20 minutos foram bons e depois a equipe baixou. Deixamos de fazer o que estávamos fazendo e isso gerou o empate deles. Jogar no Grêmio é um sonho para qualquer jogador. Deveria ser um sonho para todos. Antes de qualquer pressão pela proximidade da zona de rebaixamento é um sonho jogar no Grêmio. Felizmente, conseguimos o empate, mas nós temos que dar mais. A gente está em dívida”, disse o arqueiro que defendeu um pênalti, quando a partida estava 2 a 1 para o rival.
Com o empate, o Grêmio não conseguiu encaminhar a permanência, chegando próximo aos 45 pontos. O resultado deixou a equipe com 40 pontos, em 13º lugar, dentro da zona de classificação para a Copa Sul-Americana, mas a três pontos do Criciúma, que abre o Z4, com 37.
O que chamou a atenção na entrevista do goleiro foi quando reclamou da arbitragem. Marchesín revelou a lesão do zagueiro Rodrigo Ely, que nos acréscimos da primeira etapa teve que ser substitúido por Gustavo Martins, com uma suposta fratura no pé. Após a troca, o Juventude empatou o jogo.
“Tínhamos um jogador atirado no chão e o juiz deixou seguir a jogada. Um jogador nosso (Rodrigo Ely) teve fratura no pé. O árbitro deu seis minutos de acréscimo. Não foi culpa dele, mas só esse acréscimo com todo tempo que eles fizeram… inacreditável”, afirmou Marchesin.
O Grêmio volta a campo somente na próxima quarta-feira, às 21h, contra o Cruzeiro, no Mineirão, em Belo Horizonte (MG)