São Paulo, SP, 27 – O Palmeiras prometeu fazer um Boletim de Ocorrência sobre a briga generalizada durante a final do Campeonato Metropolitano Sub-18 de futsal, disputada contra o Corinthians. Segundo o clube, jogadores alviverdes tiveram ferimentos leves.
“O clube tomará todas as providências cabíveis e registrará Boletim de Ocorrência para que os agressores possam ser rapidamente identificados e punidos pelas autoridades competentes. Ao mesmo tempo, prestaremos todo o apoio necessário aos nossos jovens atletas, que naturalmente estão chocados com os momentos de terror vivenciados”, afirmou o clube alviverde, em nota.
O Palmeiras relatou que jogadores menores de idade foram agredidos durante o jogo, no Ginásio Presidente Ciro II, na Penha, Zona Leste de São Paulo. “Torcedores do nosso adversário invadiram a quadra e atacaram brutalmente os jogadores do Verdão, incluindo menores de idade, deixando vários deles feridos – por sorte, sem gravidade. Familiares dos atletas e palmeirenses presentes no ginásio também foram agredidos e tiveram roupas rasgadas”, diz o comunicado.
O Palmeiras exige que a Federação Paulista de Futsal (FPFS) seja responsabilizada por uma supostas conduta negligente e irresponsável. “Exigimos ainda que a Federação Paulista de Futsal seja responsabilizada por sua conduta negligente e irresponsável. Mesmo diante do histórico de violência envolvendo competições de base na modalidade e dos sucessivos alertas feitos pelo Palmeiras, a entidade se mostrou – mais uma vez – incapaz de oferecer segurança adequada, colocando em risco a integridade física dos nossos jogadores e torcedores.”
Em nota oficial, o Corinthians também lamentou o episódio, afirmando repudiar os atos de violência ocorridos no dérbi. O clube também critica a federação, afirmando ter alertado a entidade por mais de uma vez sobre os riscos da partida e a necessidade de ser oferecido uma segurança adequada.
“Nos últimos dias, o clube notificou reiteradamente a Federação Paulista de Futsal sobre os riscos que o confronto poderia gerar. É urgente, portanto, que a instituição assuma responsabilidades, especialmente ao ignorar um histórico de violência em competições em seu ginásio de categoria de base, não oferecendo a devida segurança e colocando em risco, mais uma vez, a integridade física de nossos jogadores, comissão, familiares e torcedores.”
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A partida foi interrompida nos segundos finais, com o Palmeiras vencendo por 5 a 2. Um desentendimento entre dois atletas rivais resultou em uma confusão com os demais jogadores. Na sequência, a quadra do Ginásio Presidente Ciro II, na Penha, Zona Leste de São Paulo, foi invadida por torcedores alvinegros que se envolveram na pancadaria.
Nas imagens da transmissão, não é possível notar agentes de forças de segurança pública no local. A ausência de policiamento foi informada pelo árbitro Felipe de Fábio Ventura na súmula do jogo.
“Na falta de policiamento preventivo deste jogo, comprometo(emos)-me nos termos do Código Brasileiro De Justiça Desportiva, a alínea ‘g’ do Artigo 65 do Código Desportivo Da Federação e na presença de todos os Oficiais nomeados para esta competição, dar todas as garantias por eles exigidas para regular o desempenho de suas funções. Concordo(amos) que a aceitação das garantias por mim(nós) oferecidas aos Oficiais não impede, se julgarem-nas insuficiente, de, a qualquer momento durante o desenrolar desta partida, declará-la suspensa temporária ou definitivamente”, diz a súmula.
Por conta da confusão, as finais das categorias sub-14 e sub-16 do torneio, marcadas para este sábado, foram adiadas. Procurada pela reportagem, a Federação Paulista de Futsal afirma que só vai se pronunciar por meio de nota oficial.
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