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Se a Ponte Preta deixar buraco no meio vai correr risco

BLOG DO ARI – Por Ariovaldo Izac

Campinas, SP, 11 (AFI) – Raramente se pode apostar numa escalação sem risco de erros no time da Ponte Preta, após Nelsinho Baptista ter assumido o comando técnico do clube. Agora, com a ausência do meia-atacante Dodô, suspenso, a opção seria por outro meio-campista, ou ele estaria pensando num ousado 4-4-3?

Somente a partir das 19h desta sexta-feira será possível conferir qual será a cara da Ponte Preta para enfrentar o Mirassol, em Campinas.

Evidente que Nelsinho Baptista conferiu a vitória do Mirassol sobre o CRB por 1 a 0, construída apenas aos 40 minutos do segundo tempo, no interior paulista, na terça-feira.

MOZART SANTOS

O que se sabe é que a Ponte Preta vai enfrentar um adversário que tanto propõe o jogo, como também é obediente no processo de recomposição defensiva, pois o treinador Mozer Santos, do Mirassol, coloca em prática compactação de seus jogadores.

Nelsinho sabe que se oferecer espaço ao Mirassol, ele vai pra cima, como ocorreu com o CRB durante o primeiro tempo. Também conferiu um jogo com outra cara quando a equipe alagoana se encorajou, e igualmente partiu ao ataque, no velho estilo ‘pau a pau’.

Parafraseando dito antigo, que a boleirada pontepretana não dê ‘milho para bode’ caso haja insistência nos tais chuveirinhos. Pode eventualmente um cabeceador como o centroavante Jeh, da Ponte Preta, até aproveitar uma dessas bolas, mas a lógica indica prevalecimento de zagueiro como Luiz Otávio, com 1,94m de altura.

DOIS VOLANTES

Se Nelsinho optar por dois volantes e o meia Élvis, no formato do meio de campo, o risco é lógico, pois o Mirassol sabe envolver adversários neste setor, mesmo diante de forte marcação. Logo, imaginem quando encontra facilidade na marcação adversária.

Não dá para o pontepretano imaginar que caso a opção de Nelsinho recaia por dois atacantes de beiradas, ambos possam corresponder na recomposição. Eventualmente isso pode ocorrer pelos lados do campo, mas é preciso considerar que o Mirassol sabe trocar passes por dentro, principalmente com percepção de adversário vulnerável no setor.

Não se sabe se Mozer será ousado para abdicar de volante tipicamente de marcação, como ocorreu no início da partida contra o CRB, quando o meia Danielzinho ficou com essa incumbência.

Naquela ocasião, Mozer só recorreu ao autêntico volante Neto Moura durante o transcorrer do segundo tempo.

FERNANDINHO

De certo, Nelsinho não vai ignorar que o hábil e veloz atacante de beirada Fernandinho, pelo lado esquerdo do Mirassol, requer marcação dobrada. A tendência natural é que o lateral-direito Igor Inocêncio, que volta à equipe, terá dificuldade no duelo direto com Fernandinho, e a cobertura por ali será imprescindível.

Enfim, como a Ponte Preta tem convencido em seus últimos jogos em Campinas, a esperança de seu torcedor é pela repetição de performance satisfatória e soma de ponto(s), sem desconsiderar a lógica dificuldade quando se enfrenta uma equipe organizada como o Mirassol.

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