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Treinador Alberto Valentim erra no tropeço da Ponte Preta

Por ARIOVALDO IZAC

Campinas, SP, 15 (AFI) – Que esse time da Ponte Preta é competitivo, não resta a menor dúvida. Que sabiamente ‘picota’ o jogo para truncar jogadas com faltas, ainda no nascedouro do adversário, também é fato inconteste.

Logo, o que se vê é uma consistência defensiva da equipe, e isso deve ser atribuído ao trabalho do dia a dia do treinador Alberto Valentim, para que, em contra-ataques, resultados positivos fossem conquistados.

Especificamente no empate sem gols contra o Botafogo de Ribeirão Preto, na tarde deste sábado, em Campinas, coloque sim na conta de Valentim parcela de culpa por essa derrapada.

Como o Botafogo havia mostrado naqueles primeiros 18 minutos a proposta de jogar por uma bola, e sequer havia rondado a meta pontepretana, cabe a pergunta a um treinador de qualquer clube, principiante no ofício: com a lesão do lateral-esquerdo Danilo Barcelos, naquela ocasião, o que recomendaria a entrada em campo de mais um zagueiro na Ponte Preta – caso de Vicente Concha – para substituí-lo?

MEDO DE SER SURPREENDIDO ?
Medo de ser surpreendido pelo apagado esquema ofensivo do Botafogo?

Quando a Ponte Preta acumulou sequência de vitórias, um parceiro na seção de comentários do blog, no link https://blogdoari.futebolinterior.com.br/, enviou mensagem com ‘braveza’ me questionando:
‘Fale agora do Valentim, que você criticou o trabalho dele no Ituano e não o recomendou à Ponte Preta?’

Então parceiro – que agora foge o nome -, no Ituano eu custava a entender porque Valentim mantinha em campo, durante o segundo tempo, um meia-atacante que andava em campo, como Tonny Anderson.

Reconheçamos sim, os méritos de Valentim, mas, por vezes, ele tem algumas invenções inaceitáveis.

Com a saída de Barcelos, era simples fixar Artur – originalmente lateral-esquerdo – e ter optado por uma atacante que tanto poderia ser Bruno Lopes como Danrlei.

SACA ATACANTES

Ora, se a Ponte Preta não havia exigido uma defesa sequer do goleiro João Carlos até os dez minutos do segundo tempo, não cabia culpa aos seus atacantes Jean Dias e Victor Andrade, sacados naquela ocasião.

Faltava articulação rápida para a bola chegar qualificada ao ataque.

Aí, naquela parada para troca, saiu Jean Dias e entrou Bruno Lopes. E Victor Andrade deu lugar para Everton Brito.

O problema não estava em quem entrou e quem saiu. Faltava articulação para que chances de gols fossem criadas.

O time carecia de incursão dos laterais Maguinho e Artur, para jogadas de fundo, contra uma linha de cinco defensores feita pelo Botafogo, num característico formato com três zagueiros, dois laterais que priorizaram a marcação e forte proteção na cabeça da área.

Se o meia Pedro Vilhena não tem convencido – apesar da obediência para receber lançamento nas costas da zaga adversária, em jogada ensaiada – o que a Ponte Preta teria a ganhar com a entrada de Luiz Felipe, que o substituiu?

Botafogo fez uma proposta defensiva e se deu bem. Foto: Luiz Fernando Cosenzo – BFC

ZANARDI DEU ALERTA

Microfone no banco de reservas do Botafogo captou com clareza a fala do treinador Márcio Zanardi, aos 29 minutos do segundo tempo, na pausa para hidratação, quando foi ‘cantada a bola’ na saída do volante Dudu, para a entrada do centroavante Danrlei.

O técnico dizia que o meio de campo da Ponte ficaria desguarnecido e disso o seu Botafogo deveria ganhar o setor para municiar o ataque, em busca do gol da vitória.

Se o gol não saiu e sequer oportunidades foram criadas, na prática ficou um buraco na meiúca da Ponte Preta.

SÓ UMA CHANCE

Se é que haja uma voz contestatória sobre o retrato do jogo descrito, sejamos mais claros, então.

Apenas aos 17 minutos do segundo tempo surgiu a única jogada de lucidez do time pontepretano, quando Everton Brito recebeu passe de Artur, driblou Ericson e, de frente para o goleiro João Carlos, ‘penou’ a bola.

O chute fraco, de fora da área, do zagueiro Saimon, aos 21 minutos, não conta como chance, até porque foi a única defesa praticada por João Carlos.

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